Saca só: “Killers” e “The Number of the Beast”, ambos do Iron Maiden.
Tá, como se eu precisasse mesmo dizer de que banda são esses discos...
Meu, já começa pelos nomes.Mais metal impossível.
Killers, os matadores! Na capa, uma caveira cabeluda (Eddie, para os íntimos) segurando um machado ensangüentado nas mãos.
Fueda, si, muy fueda!!
Com o Paul D'ianno nos vocais. O Primeiro vocal da Donzela.
O som era mais cru, o do Iron. Meio punk, até. Bom demais!
Ah, esqueci de dizer, ouvi os álbuns (em vinil, na época) na casa de um amigo-vizinho-concunhado. Os discos eram do irmão mais velho dele, é claro.
E o outro, The Number..., putz!!! O número da besta, véio!!
O número da besta!!
Se liga: ouvir um disco com um nome desses, naquela época, era só pra que já tinha um pezinho no lado negro da força. No bom sentido, é claro.
Mano, mesmo se o som do disco fosse tipo João Gilberto, só com um nome desses já tava feito o regaço!
Era bem tabu ter esse “play” em casa, sua mãe com certeza falaria com o padre da paróquia a respeito .
Até hoje é. Se bobear, num desses países muçulmanos tipo sei-lá-o-que-quistão, dá cadeia se te pegarem com o tal cd na mochila. Dez chibatadas por cada “666” pronunciado em voz alta.
Nessa época o vocalista já era o inconfundível Bruce Dickinson. Esse foi o primeiro registro dele na banda.
É um disco animal. A banda passava a fazer um som mais trampado, melódico.
O alcance vocal do Bruce era bem maior do que o do Paul.
Eu gosto muito mais do Killers e já muitas vezes fui chamado de herege por causa disso.
Coisa de metaleiro.
Ambos mudaram minha vida, drasticamente.
Quando ouvi o Paranoid (do Black Sabbath) , uns 7 ou 8 anos depois, o elo se fechou na minha cabeça e aí fudeu!!
Mas isso já é outra história...
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